Universidade de Brasília-UnB
Curso: Licenciatura em Artes Visuais-Pró-licenciatura.
Turma: Ceilândia.
Disciplina: Projeto Interdisciplinar de Ensino e
Aprendizagem 2
Estágio Supervisionado -3
Supervisão: Thérèse Hofmann Gatti
Tutor: Daniela Cureau
Juliana
Maciel
Aluno: Francisco Jose da Silva
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO
Titulo do Projeto – “O cangaço e
eu”
LAUDO DO PROJETO:
Toda a
intenção de fazer a história em quadrinhos sobre a vida do garoto que vive na
pele o problema do cangaço, foi quase que destituída da situação que criei
anteriormente. Mas a mudança veio pra um bem maior, que envolvesse todo o grupo
misturado, ou seja, criar a oficina que não só misturasse quadrinhos, mas um
pouco de teatro, com conversas sobre construção e desconstrução de personagens,
falar sobre todo o processo de desenhos de uma “comics”, titulo dado ao termo
gibi aqui no Brasil, e os infinitos termos que complementam toda a arte que se
faz misturada ao ato de contar uma história, continua sendo uma curiosidade que
achei que não iria encontrar para com todos. O que é bom, porque me sentir
desestimulado, mas que me provaram ao contrário. A arte realmente é algo que
fascina, seduz e sempre o fara independente de qual arte visual será criado.
Como seria muito difícil conseguir que todos desenhassem os quadrinhos, ou que
somente um ou dois o fizessem, melhor foi construir as oficinas como se fosse
um preparo pra um filme, ou uma história independente de como ela seria
contada: cinema, vídeo arte, quadrinhos, teatro. O objetivo anterior em
publicar o álbum e poder despois distribuir aos alunos e professores veio agua
a baixo quando a quantidade de Xerox parecia enorme (na verdade não era a
quantidade, mas o desprezo de muitos em achar que gibi, fosse algo tipo:
inútil).não seria legal deixar de xerocar as provas das matérias
importantes para poder fazer aquele
trabalho. Esse foi um dos motivos que vieram a desencadear a quase parada do
projeto. Mas que veio a dar iniciativa da oficina que auto intitulei; “ a pré-produção de como fazer a arte funcionar”. Os contos absurdos de como se ouve muito
“Nãos” e como não desistir de sonhos foram muitos bem vistos nos olhinhos
daqueles que ainda não conhecem o mundo, mas que se ver uma esperança de arte ate nos menos
desprovidos financeiramente. Materiais em falta não foram incentivo de
desistência, mas foram sim motivo de continuar acreditando e fazendo com que o
que acreditemos fosse pra frente. Verdadeiramente, uma aula de arte, com a arte
de vive a vida. Com arte, claro.